A Evolução Gráfica no Brasil

por | 16 de março de 2017 | Design e Impressão, Gráfica Cartex | 0 Comentários

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Olá, tudo bem? Você já se perguntou como a indústria gráfica nasceu no Brasil? Hoje você irá descobrir!

Mas antes de falar da Evolução Gráfica no Brasil, vamos recordar como ela surgiu no mundo:

A Evolução Gráfica no Brasil

A Evolução Gráfica no Brasil

Tudo começa na Alemanha em meados dos anos 1430. Johann Gutenberg trouxe ao mundo uma das melhores invenções: as máquinas tipográficas — um dispositivo capaz de reproduzir livros inteiros por meio de tipos móveis.

A invenção foi revolucionária à época, tempo em que as informações eram escritas à mão, inclusive livros. Com o tipógrafo foi possível a manufatura de livros em tiragens, o que era impossível antes. Um fato curioso é que o primeiro livro no mundo a ser impresso foi a Bíblia Sagrada, num dialeto alemão.

A técnica primária foi inventada no século XV, mas nos dias de hoje há muito mais tecnologia envolvida e o maquinário está cada vez mais aprimorado. As máquinas tipográficas deram lugar às impressoras offset e digital, como as que a Gráfica Cartex utiliza em seu parque fabril, os equipamentos rotativos, os flexográficos, entre outros.

Cada equipamento tem suas próprias particularidades técnicas, porém, algo que costuma ser comum entre a maioria delas é o fato de usar matrizes, cores em cmyk e Pantones e ter alta velocidade entre uma impressão e outra.

A Evolução Gráfica no Brasil

O Brasil inicia o segmento gráfico em 1.808 com o decreto Régio, que oficializa a implantação da tipografia no país juntamente com a chegada da Família Real portuguesa. O primeiro jornal a ser publicado por aqui foi A Gazeta do Rio de Janeiro. Além do jornal eram impressos também outros materiais, como os da imprensa oficial, trabalhos científicos, folhinhas, materiais didáticos e obras literárias.

Mas foi somente em 1922, mais de 100 depois de a imprensa chegar ao Brasil que o país recebia sua primeira impressora Off Set, adquirida pela gráfica carioca Companhia Lithographica Ferreira Pinto.

Antes disso, em 1874, Rangel Pestana, Américo Brasiliense e Manuel Ferraz de Campos Salles davam início ao primeiro jornal de SP: O Estado de São Paulo, jornal que atua até os dias de hoje, vulgo Estadão.

Confira a cronologia dos principais fatos do setor:

1808 | É oficializada a implantação da tipografia no País pelo decreto Régio.

1922 | A primeira máquina de offset do Brasil é comprada Companhia Lithographica Ferreira Pinto no Rio de Janeiro/RJ.

1924 | O sistema de impressão offset chega a São Paulo pela Graphica Editora Monteiro Lobato.

1950 | É impresso a 1° edição da revistas Seleções por um moderno equipamento instalado para a Companhia Litográfica Ipiranga.

1965 | É realizado o I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindóia (SP)

1969 | A Escola Técnica Nacional de Artes Gráficas é construída pelo MEC em convênio com o Senai.

1984 | O setor gráfico entra na era da informática e continua a luta contra a estatização.

1989 | Acontece o IV Congresso Mundial da Indústria Gráfica, o World Print Congress (WPC) no Rio de Janeiro e a participação de 33 países o faz tornar-se o maior da história.

1993 | É realizado um estudo e a elaboração de normas para o setor gráfico emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

2004 | Depois de crescer apenas 2,58% em 2003, a indústria gráfica reage e encerra 2004 com 10% de expansão, atingindo faturamento global acima de US$ 5 bilhões, contra US$ 4,5 bilhões no ano anterior.

2008 | A indústria gráfica comemora 200 anos de luta, conquista e muito desenvolvimento.

A Indústria Gráfica em Números – A Evolução Gráfica no Brasil

A ABIGRAF Nacional (Associação Brasileira das Indústrias Gráficas) divulgou em janeiro deste ano os números oficiais de 2016 relacionados a área gráfica. Com isso, percebemos o quão importante é o setor perante a sociedade, pois além de gerar diversos empregos e impulsionar a economia, os produtos oriundos da produção ainda geram negócios para outras atividades, como as agências de publicidade e editoras, aumentam a comunicação entre fornecedores e clientes e são essenciais no setor da educação. Confira os números:

PERFIL DAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA

PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS NA INDÚSTRIA

Segmentos da Indústria Gráfica Brasileira

Participação no Setor de Produção %

Embalagens 42,7%
Publicações (livros,revistas,manuais e guias) 26,1%
Impressos Promocionais 9,7%
Imp. de segurança/Fiscais/Formulários 6,7%
Etiquetas 4,7%
Cadernos 3,2%
Pré-impressão 3,2%
Cartões 2,9
Envelopes 0,5%

INDÚSTRIA GRÁFICA

100%

 

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